Outras dicas de como podemos ajudar a preserva os seres vivos

setembro 27, 2007
  • tomarem atitudes corretas para evitar a destruição das espécies vegetais;
  • plantarem uma árvore, colaborando com a arborização;
  • fazerem visitas, a ecossistemas variados, como Jardins Botânicos, Parques e Reservas, Campos, Cerrados Florestas, etc.; não só de lazer, mas também de estudos para conhecimento, compreensão e conscientização acerca da importância, para continuidade da nossa existência, a preservação desses santuários da vida. Uma floresta nos revela:
  • um grande número de espécies diferentes;
  • um ecossistema com a maior biodiversidade do planeta;
  • e adaptações que permitem a sobrevivência dos animais;

Devemos ressaltar que há um erro, que se tornou clássico, de admitir a floresta como sendo o “pulmão do planeta“. Devemos dizer que isto não é verdade, porque apesar da fantástica produção de oxigênio, o consumo desse gás na respiração dos próprios vegetais é, também, extraordinariamente grande. Na realidade, produção e consumo praticamente se igualam. O grande papel da florestas tropicais, isto sim é verdadeiro, é o de impedir a livre evaporação da água do solo protegendo-o da desidratação e consequentemente desertificação.

Há uma outra lenda consagrada de que o solo da floresta é rico. Ora, a fantástica biomassa vegetal presente na floresta nada mais é do que o resultado da transferência de materiais do solo e do ar que permanecem “estacionados“, já que a maioria das espécies tem vida longa e a perda de flores é irrisória.

Uma floresta não é só um aglomerado de árvores. Uma floresta é um conjunto de espécies de animais e vegetais que se relacionam entre si e com os fatores do ambiente. Uma floresta ou qualquer outro conjunto formado por seres vivos que se relacionam entre si e com os fatores do ambiente constitui o que se denomina de ecossistema. Numa floresta há os fatores abióticos e bióticos, que formam o ecossistema. Então podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de seres vivos, animais e vegetais que se constituem nos fatores bióticos e seres brutos, não vivos, como ar, luz, temperatura, sais minerais, etc, fatores abióticos. Na florestas há espécies raras de vegetais e de animais. As folhagens de uma floresta atuam como um filtro, o que podemos constatar à medida que vamos adentrando nela, ao perceber que a claridade do sol vai diminuindo.

 

Ajude a preserva

setembro 27, 2007

Devemos lutar pela preservação das florestas, porque elas se constituem um ecossistema de maior biodiversidade existente no planeta. É preciso que façamos algumas coisas concretas em favor das floresta; desenvolver atitudes corretas, com ações unidas às intenções ao bem da natureza. É uma questão de sobrevivência, para todos nós seres humanos, preservar as florestas. Somos nós que precisamos delas para nossa vida e não elas que dependem de nós! As florestas nos conferem enormes benefícios além dos vegetais produzirem beleza, riqueza e a alimentação que precisamos.

Podemos ajudar a preservar as matas de muitas formas, plantando uma árvore, por exemplo. Porém, a maior contribuição que devemos dar à natureza é estudá-la para compreendê-la, tomarmos consciência de sua importância no equilíbrio ecológico do planeta e socializar esta compreensão com os nossos semelhantes na forma de ensinamentos, de sensibilização e nas atitudes corretas em prol das árvores, dos arbustos, das herbáceas, etc. Devemos aprender e ensinar, enquanto aprendemos, que as plantas são extremamente necessárias à nossa sobrevivência, além de trazerem muitos benefícios para nós, para uma imensa multidão de animais e para o ambiente em geral, tais como:

  • fornecem abrigo e alimento para os animais;
  • amenizam a temperatura ao umedecer o ar;
  • controlam a poluição ao reciclar o ar;
  • evitam a erosão ao propiciar a infiltração das águas da chuva no solo;
  • diminuem a poluição sonora;
  • criam barreiras contra o vento, evitando a erosão eólica;
  • permitem a preservação de muitos insetos, com o fornecimento do néctar de suas flores;
  • embelezam a natureza com suas flores, que encantam a todos nós com os seus aromas e extraordinária beleza.

Podemos tomar atitudes práticas de preservação ao aprendermos a aprender sobre as florestas e, ao mesmo tempo, ensinarmos as pessoas, colegas, família, etc. a:

Um breve histórico da criação de Reservas da Biosfera no Brasil

setembro 27, 2007

Das 440 Reservas da Biosfera existentes no mundo, o Brasil possui apenas seis, uma em cada um dos grandes biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Amazônia Central e o Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (parte integrante da RB da Mata Atlântica). Abrangem 1.300.000 km2, cerca de 15% do território brasileiro, sendo mais de metade da soma das áreas das demais RBs da Rede Mundial.

 

A primeira dessas Reservas da Biosfera foi a da Mata Atlântica (RBMA), que tem atualmente 350.000 km2 e forma um grande corredor envolvendo 15 estados brasileiros, incorporando centenas de áreas núcleo (Unidades de Conservação). A RBMA foi reconhecida em cinco fases entre 1991 e 2002. Possui um Sistema de Gestão autônomo, formado por Conselho Nacional e Comitês Estaduais, composto por órgãos governamentais, ONGs, comunidade científica, moradores locais e setor empresarial. Desenvolve projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nas várias regiões da Mata Atlântica, além de ações em políticas públicas, publicações e inúmeras parcerias institucionais nacionais e internacionais.

 

Em 1993 foi reconhecida pela UNESCO A RB do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, como parte integrante do sistema RBMA; no mesmo ano foi aprovada a 1a Fase da RB do Cerrado, que com as ampliações aprovadas em 2002 e 2001 passou a ter 296.500km2; em novembro de 2000 foi reconhecida a RB do Pantanal, com 251.570 km2; no ano seguinte foram aprovadas as RBs da Caatinga e da Amazônia Central, com respectivamente 198.990 km2 e 208.600 km2.

 

Outro importante avanço brasileiro com relação às Reservas da Biosfera é que foram oficializadas como Áreas Protegidas especiais através de capítulo específico, na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), aprovada em julho de 2000.

 

Ministério do Meio Ambiente define a coordenação da Comissão Brasileira para o Programa ”O Homem e a Biosfera” – COBRAMAB

 

O anúncio foi publicado no dia 11 dezembro no Diário Oficial da União. Para o cargo de presidente da COBRAMAB, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,designou o Secretário Nacional de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco. Na secretaria-executiva da Comissão, o Diretor do Programa Nacional de Áreas Protegidas Mauricio Mercadante foi o destacado. No dia 17de março haverá o primeiro encontro da Ministra Marina Silva e a nova coordenação da COBRAMaB com os representantes das seis Reservas da Biosfera Brasileiras, em Brasília.

Saiba mais

setembro 27, 2007

Nasce mais um membro do Conselho Nacional

O Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga (CRBCAA) está em festa. O motivo: a criação do quinto Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga (CERBCA). Desta vez, o estado que se incorpora aos trabalhos do Conselho é Sergipe.

O nascimento do mais novo Comitê se deu no dia dez de outubro de 2006, quando da assinatura do seu Decreto de Criação pelo governador do estado, João Alves Filho e pela Secretária de Estado do Meio Ambiente, Maria do Socorro Barros Andrade Cacho. Mas, o registro de nascimento só ocorreu no dia 17 de outubro com sua publicação no Diário Oficial do Estado.

O surgimento do Comitê sergipano é o reflexo da participação do estado no Seminário de Planejamento para os Comitês Estaduais da Reserva da Biosfera da Caatinga ocorrido nos dias 20 e 21 de julho deste ano.

Esses comitês são instâncias da gestão da Reserva da Biosfera da Caatinga (RBCAA) subordinadas ao Conselho Nacional e responsáveis pela implantação da reserva em cada estado. Atualmente, a família do Conselho é formada pelos Comitês da Bahia, de Pernambuco, do Piauí, do Ceará e de Sergipe, o mais novo membro da reserva.

Causas da extinção da flora no agreste

setembro 24, 2007

Numerosas plantas brasileiras também estão desaparecendo por vários motivos. Todos causados pelo homem. A construção de estradas é um exemplo. Muitas florestas naturais já foram derrubadas para dar lugar a estradas, cidades, plantações, pastagens ou para fornecer madeira. Esse tipo de devastação já ocorreu na floresta Amazônica, na floresta do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais e em grandes áreas de mata no Paraná, no Mato Grosso, em São Paulo e na Bahia. Os incêndios também são causas de destruição de florestas, bosques e matas. Muitas vezes os incêndios acontecem por acidente, como um cigarro aceso jogado nas matas, principalmente em épocas de seca. Mas, freqüentemente, são realizados propositadamente. Isso é comum na floresta Amazônica.

 

 

Algumas Plantas em extinção no agreste

setembro 24, 2007

Aechmea apocalyptica Reitz

Astronium fraxinifolium Schot

Caesalpina echinata Lam

Pilocarpus jaborandi Holmes

Vriesea pinottii Reitz

 

Principais causas da extinção dos animais no agreste

agosto 21, 2007

       A exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) , a última lista de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção apresenta 395 animais. Na  lista anterior eram 218 animais.

     Segundo dados do Ibama, o desmatamento, a degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a predatória, além da venda de produtos e animais e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. O processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população e os índices de pobreza aumentam. 

     Uma outra causa que leva as espécies a entrar na lista de extinção é o tráfico. As condições em que os animais são capturados e transportados com o contrabando gera uma alta taxa de mortalidade. O tráfico dos animais não é de responsabilidade somente dos traficantes. Quem compra é conivente com o desrespeito, sofrimento e morte desses animais. Em 1993, o Ibama elaborou leis com o intuito de coordenar a criação de animais silvestres em criadouros. 

Alguns animais em extinção no agreste

agosto 20, 2007

Crypturellus parvirostris/Nhambu-espanta-boiada

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Cairina moschata/Pato-do-mato

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Coragyps atratus/Urubu-cangueiro

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Furnarius figulus 

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Clelia occipitolutea

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Ameiva ameiva

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Leptodactylus syphax

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